Sentia que seu corpo já não obedecia mais aos seus comandos. Sabia que estava caindo. Mas para onde? Quem poderia saber? Era, na verdade, uma grande queda. Ainda sentia o vento. Ainda podia ver a luz. Seu corpo apenas caia em câmera lenta. Quando sentiria a sensação da água?
Lentamente a sensação foi mudando de queda para mergulho. E a escuridão tomou conta de sua visão por completo. Tudo o que ouvia, agora, eram aquelas vozes chamando por seu nome, como se fossem inúmeras orações.
Quem somos? De onde viemos? E para onde vamos? Pareciam perguntas tão sem significado agora. Que pensamento, esforço ou capacidade humana poderia evitar o que era inevitável? Izzy sabia que logo chegaria a algum lugar. A pergunta maior era: o que encontraria lá?
A escuridão começava a se dissipar. Podia ver novamente. Ver os raios de luz dentro da água. Tudo o que tinha que fazer era nadar até a superfície. O alívio tomou conta de seu coração. Havia uma saída. Nadou desesperadamente até chegar à superfície. Inspirou com tanta alegria, que parecia ser o ar o bem mais importante que um dia já tivera. Porém a luz incomodava-lhe. Era forte demais. Aos poucos, suas frágeis pupilas iam se acostumando com aquele brilho ofuscante.
Olhou ao redor e viu homens vestidos de branco, ajoelhados em volta do lago. Todos estavam com a cabeça baixa, como se não ousassem olhar para o que se encontrava diante deles.
Onde estou? – pensou atordoada.
- Está em Kirpa – ouviu repentinamente - Esta é a cidade dos magos. Está em segurança, entre amigos.
A jovem virou-se, bruscamente, para ver de onde vinha tal resposta. Ainda esforçava-se para que seu corpo não afundasse por completo, quando viu aquela estranha figura. Era um homem, vestido com um estranho manto carmesim. Tinha cabelos compridos, olhos escuros e gentis. Aproximava-se do lago, com os pés descalços. Estava a alguns metros de distância, mas Izzy ouviu sua voz nitidamente, como se estivesse falando com ele frente a frente.
Os braços da garota já estavam cansados. Não conseguia mais manter-se boiando sobre a superfície do lago. Começou a afundar. Lutava para colocar a cabeça para fora, mas seus esforços pareciam inúteis. Num pequeno momento, em meio a esses esforços, viu aquele homem. Estava diante dela, flutuando por sobre o lago. Pensava ser um delírio que antecede a morte.
- Não pode ser real – afirmava dentro de si com plena convicção. Convicção que durou até o momento em que ouviu aquela mesma voz que ouvira antes dizendo: - Água já basta!
Imediatamente seu corpo parou de afundar. Era como se a água começasse a sustentar seu corpo. Agora se mantinha firme, com parte do corpo fora da água sem esforço nenhum. Olhou para aquele estranho indivíduo querendo agradecer-lhe, mas não saia voz alguma de sua boca. Estava perplexa demais para conseguir falar.
- Sou Eliot – disse o homem estendendo a mão em direção a jovem.
Izzy gesticulou com a cabeça em sinal de agradecimento e colocou, suavemente, sua mão sobre a dele. Neste momento seu corpo começou a emergir. Em poucos segundos estava completamente fora da água, contudo sentiu algo sólido sob seus pés. Olhou para baixo e o lago havia se solidificado, como se tivesse se transformado em vidro.
Todos os que estavam em volta do lago começaram a se aproximar.
- Eu morri? – perguntou a garota com a voz fraca.
- Não. Apenas retornou.
- Retornei? – indagou, agora com a voz mais forte.
- Venha comigo até castelo e todas as suas perguntas serão respondidas.
- Tenho que voltar para casa.
- Casa? Esta é sua casa.
- Não é real. Não pode ser real.
- Não duvide. É sua missão e seu destino.
Um estranho sentimento começou a tomar conta do coração de Izayoi. Que destino seria esse que a aguardava?
Lentamente a sensação foi mudando de queda para mergulho. E a escuridão tomou conta de sua visão por completo. Tudo o que ouvia, agora, eram aquelas vozes chamando por seu nome, como se fossem inúmeras orações.
Quem somos? De onde viemos? E para onde vamos? Pareciam perguntas tão sem significado agora. Que pensamento, esforço ou capacidade humana poderia evitar o que era inevitável? Izzy sabia que logo chegaria a algum lugar. A pergunta maior era: o que encontraria lá?
A escuridão começava a se dissipar. Podia ver novamente. Ver os raios de luz dentro da água. Tudo o que tinha que fazer era nadar até a superfície. O alívio tomou conta de seu coração. Havia uma saída. Nadou desesperadamente até chegar à superfície. Inspirou com tanta alegria, que parecia ser o ar o bem mais importante que um dia já tivera. Porém a luz incomodava-lhe. Era forte demais. Aos poucos, suas frágeis pupilas iam se acostumando com aquele brilho ofuscante.
Olhou ao redor e viu homens vestidos de branco, ajoelhados em volta do lago. Todos estavam com a cabeça baixa, como se não ousassem olhar para o que se encontrava diante deles.
Onde estou? – pensou atordoada.
- Está em Kirpa – ouviu repentinamente - Esta é a cidade dos magos. Está em segurança, entre amigos.
A jovem virou-se, bruscamente, para ver de onde vinha tal resposta. Ainda esforçava-se para que seu corpo não afundasse por completo, quando viu aquela estranha figura. Era um homem, vestido com um estranho manto carmesim. Tinha cabelos compridos, olhos escuros e gentis. Aproximava-se do lago, com os pés descalços. Estava a alguns metros de distância, mas Izzy ouviu sua voz nitidamente, como se estivesse falando com ele frente a frente.
Os braços da garota já estavam cansados. Não conseguia mais manter-se boiando sobre a superfície do lago. Começou a afundar. Lutava para colocar a cabeça para fora, mas seus esforços pareciam inúteis. Num pequeno momento, em meio a esses esforços, viu aquele homem. Estava diante dela, flutuando por sobre o lago. Pensava ser um delírio que antecede a morte.
- Não pode ser real – afirmava dentro de si com plena convicção. Convicção que durou até o momento em que ouviu aquela mesma voz que ouvira antes dizendo: - Água já basta!
Imediatamente seu corpo parou de afundar. Era como se a água começasse a sustentar seu corpo. Agora se mantinha firme, com parte do corpo fora da água sem esforço nenhum. Olhou para aquele estranho indivíduo querendo agradecer-lhe, mas não saia voz alguma de sua boca. Estava perplexa demais para conseguir falar.
- Sou Eliot – disse o homem estendendo a mão em direção a jovem.
Izzy gesticulou com a cabeça em sinal de agradecimento e colocou, suavemente, sua mão sobre a dele. Neste momento seu corpo começou a emergir. Em poucos segundos estava completamente fora da água, contudo sentiu algo sólido sob seus pés. Olhou para baixo e o lago havia se solidificado, como se tivesse se transformado em vidro.
Todos os que estavam em volta do lago começaram a se aproximar.
- Eu morri? – perguntou a garota com a voz fraca.
- Não. Apenas retornou.
- Retornei? – indagou, agora com a voz mais forte.
- Venha comigo até castelo e todas as suas perguntas serão respondidas.
- Tenho que voltar para casa.
- Casa? Esta é sua casa.
- Não é real. Não pode ser real.
- Não duvide. É sua missão e seu destino.
Um estranho sentimento começou a tomar conta do coração de Izayoi. Que destino seria esse que a aguardava?
3 comentários:
Parabéns Mi... vc me surpreendeu...
Como pode pensar em toda essa estória??? Parece que a cada capitulo não estou conseguindo ficar sem pensar no próximo...
Puxa... incrível... Uma aventura que eu sempre quis escrever. Estou com inveja de você, sabia?
Me apaixonei a primeira vista pelo eliot,,, se não tiver par romantico poe ai uma "Rê" pra fazer par com ele!!! ahhh e não esquece q ela é louca por ele!!!! Ele pode dar umas pisadinha, vai??? mais pouco enh.... iauHIAUHiauHIAUhaiuHAIUH
bJSSSS
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