Durante toda a aula, não se atreveu a abrir o bilhete. Logo voltou a realidade. Nenhum garoto jamais havia se interessado por ela. Não era do tipo de garota muito atraente. Lembrou-se que o único que havia lhe feito uma declaração de amor era o Melvin e ele acreditava ter vindo de uma galáxia distante. Com certeza é algum tipo de brincadeira! – esse pensamento se fixava, cada vez mais, em sua mente.
Estava tão concentrada em seus próprios pensamentos que nem percebeu o sinal tocar, muito menos que o dia já havia passado.
- E aí? O que diz o bilhete? – perguntou Chidori euforicamente.
- Hum?- Izzy nem havia percebido que sua amiga se aproximara.
- Alo! Acorda! O que diz o bilhete? Será que é algum admirador misterioso? – perguntou a amiga em meio à gargalhadas.
- Ainda não vi.
- Como não viu? Deixa eu ver – disse, tomando-o rapidamente das mãos de Izzy.
- Ei!
- Me encontre na ponte do lago após a aula. – lia com entusiasmo - É um encontro! Você tem um encontro!
- Com certeza é o Melvin querendo me mostrar suas formigas galácticas.
- Não vai saber se ficar parada aí. Anda! Já faz dez minutos que a aula acabou. Você tem que se apressar. O que está esperando?
- Quem disse que eu vou?
- De qualquer maneira sua casa fica nessa direção. Vai ter que passar por lá mesmo. Não te custa dar uma olhadinha. Vamos logo! – a jovem puxou fortemente o braço de sua amiga, levando-a em direção a porta.
Durante o percurso, Izzy só pensava em formas de dar um “fora” em Melvin.
Talvez se dissesse que alienígenas não existem? Não, isso seria desiludi-lo demais – pensou.
- Lá está. Boa sorte! – disse Chidori dando um tapinha nas costas da amiga.
- Ei, você não pretende... – disse virando-se para amiga, mas esta, já estava a metros de distância - Não perderei nada indo até lá. O lago é sempre tão bonito a essa hora do dia – disse com resignação.
É verdade. O lago era sempre lindo e, ao cair da tarde, parecia mais bonito ainda. Ficava escondido em meio às robustas árvores que povoavam todo aquele bosque.
Havia apenas uma pequena ponte que ligava as margens do lago. Sua madeira era antiga, porém sua aparência ainda era forte, pelo jeito era resistente ao tempo. A água era sempre límpida, tanto que dava para ver os diversos peixes claramente, como num enorme aquário.
Izzy se aproximou lentamente da ponte. Não havia ninguém nela e relutava consigo mesma sobre a possibilidade de uma espera. Aquela paisagem majestosa era a única razão dela ainda permanecer ali.
Fixava o olhar para o horizonte, enquanto se aproximava do centro da ponte. Aquela vista maravilhosa, aos poucos, a fazia esquecer a razão pela qual havia vindo. Seu coração, cada vez mais se esvaziava de sua vida. Neste momento, seus pensamentos foram interrompidos por um leve sussurro que dizia: - Izayoi...
Olhou para os lados em busca do autor do chamado, mas não havia ninguém. A voz se tornava cada vez mais forte e já não se podia mais discernir se era voz ou vozes que, incessantemente, ecoavam dizendo: - Iza... - yoi...
Voltou seus olhos para o lago que, estranhamente, se tornara negro. A água escura refletia sua imagem como um espelho. Aos poucos, a imagem refletida mudava sua forma. Mostrava, agora, pessoas em fuga pelo desespero, estranhas construções vindo a baixo e uma cidade tomada pelas chamas.
A garota permanecia imóvel. Seus olhos pareciam não acreditar no que via. Sua alma fora tomada completamente por aquela estranha visão. O que poderia ser aquilo? – pensava. Era diferente de tudo o que já havia visto.
Seu corpo se inclinava cada vez mais na ponte. Talvez, se tocasse o lago, ele voltaria ao normal – imaginava. Só que já não havia mais ponte, nem lago e muito menos como voltar atrás.
Estava tão concentrada em seus próprios pensamentos que nem percebeu o sinal tocar, muito menos que o dia já havia passado.
- E aí? O que diz o bilhete? – perguntou Chidori euforicamente.
- Hum?- Izzy nem havia percebido que sua amiga se aproximara.
- Alo! Acorda! O que diz o bilhete? Será que é algum admirador misterioso? – perguntou a amiga em meio à gargalhadas.
- Ainda não vi.
- Como não viu? Deixa eu ver – disse, tomando-o rapidamente das mãos de Izzy.
- Ei!
- Me encontre na ponte do lago após a aula. – lia com entusiasmo - É um encontro! Você tem um encontro!
- Com certeza é o Melvin querendo me mostrar suas formigas galácticas.
- Não vai saber se ficar parada aí. Anda! Já faz dez minutos que a aula acabou. Você tem que se apressar. O que está esperando?
- Quem disse que eu vou?
- De qualquer maneira sua casa fica nessa direção. Vai ter que passar por lá mesmo. Não te custa dar uma olhadinha. Vamos logo! – a jovem puxou fortemente o braço de sua amiga, levando-a em direção a porta.
Durante o percurso, Izzy só pensava em formas de dar um “fora” em Melvin.
Talvez se dissesse que alienígenas não existem? Não, isso seria desiludi-lo demais – pensou.
- Lá está. Boa sorte! – disse Chidori dando um tapinha nas costas da amiga.
- Ei, você não pretende... – disse virando-se para amiga, mas esta, já estava a metros de distância - Não perderei nada indo até lá. O lago é sempre tão bonito a essa hora do dia – disse com resignação.
É verdade. O lago era sempre lindo e, ao cair da tarde, parecia mais bonito ainda. Ficava escondido em meio às robustas árvores que povoavam todo aquele bosque.
Havia apenas uma pequena ponte que ligava as margens do lago. Sua madeira era antiga, porém sua aparência ainda era forte, pelo jeito era resistente ao tempo. A água era sempre límpida, tanto que dava para ver os diversos peixes claramente, como num enorme aquário.
Izzy se aproximou lentamente da ponte. Não havia ninguém nela e relutava consigo mesma sobre a possibilidade de uma espera. Aquela paisagem majestosa era a única razão dela ainda permanecer ali.
Fixava o olhar para o horizonte, enquanto se aproximava do centro da ponte. Aquela vista maravilhosa, aos poucos, a fazia esquecer a razão pela qual havia vindo. Seu coração, cada vez mais se esvaziava de sua vida. Neste momento, seus pensamentos foram interrompidos por um leve sussurro que dizia: - Izayoi...
Olhou para os lados em busca do autor do chamado, mas não havia ninguém. A voz se tornava cada vez mais forte e já não se podia mais discernir se era voz ou vozes que, incessantemente, ecoavam dizendo: - Iza... - yoi...
Voltou seus olhos para o lago que, estranhamente, se tornara negro. A água escura refletia sua imagem como um espelho. Aos poucos, a imagem refletida mudava sua forma. Mostrava, agora, pessoas em fuga pelo desespero, estranhas construções vindo a baixo e uma cidade tomada pelas chamas.
A garota permanecia imóvel. Seus olhos pareciam não acreditar no que via. Sua alma fora tomada completamente por aquela estranha visão. O que poderia ser aquilo? – pensava. Era diferente de tudo o que já havia visto.
Seu corpo se inclinava cada vez mais na ponte. Talvez, se tocasse o lago, ele voltaria ao normal – imaginava. Só que já não havia mais ponte, nem lago e muito menos como voltar atrás.
2 comentários:
Mi! Que aventura! Estou doido pra saber a continuação...
Puxa, estou orgulhoso de vc. Agora kero é essa aventura em quadrinhos desenhados por vc, ok?
Eiii Mi!!! mto legal!!!! Fala seriooo!!!!
Tô até com vontade de escrever tbm!!! rssss
TE adoro =)
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